Estudantes do bairro Pioneiro e Murucupi criam projetos socioambientais e podem representar Barcarena em concurso nacional

Postado por editor@paintbox.com.br em 15/dez/2020 - Sem Comentários

Após conhecer todos os setores da Águas de São Francisco, os dez participantes concluíram a segunda etapa do Projeto Pioneiros, onde elaboraram projetos socioambientais e apresentaram suas propostas para a banca examinadora. Em parceria com as lideranças comunitárias dos bairros Murucupi e Pioneiro, o Projeto segue para a fase nacional e os melhores trabalhos podem representar Barcarena em concurso nacional do grupo Aegea.

A iniciativa objetiva combater a evasão escolar e apresentar os participantes ao mercado de trabalho. Desde setembro, seguindo as recomendações do ministério da saúde contra a COVID-19, reuniões virtuais estavam sendo realizadas proporcionando que cada participante conhecesse todos os setores da empresa. Para facilitar o acesso, a empresa cedeu 01 tablet e dados móveis para cada participante.

“Resumidamente, os jovens mergulharam no mundo corporativo sem sair de casa. Eles conheceram todos os nossos setores, assim como suas especificidades. Desafiamos cada um a formular projeto socioambiental. Sem qualquer desistência, os dez defenderam projetos sensacionais e de enorme importância para a sociedade; e chegaram a fase final. Esperamos que Barcarena seja bem representada no concurso nacional”, comentou Cleyson Jacomini, diretor presidente da Águas de São Francisco.

A fase nacional engloba várias empresas do Aegea Saneamento, onde cada regional escolherá os três melhores trabalhos. A Águas de São Francisco, em Barcarena, faz parte da Regional 3 junto com a Águas de Timon no Maranhão, e Águas de Teresina no Piauí.

Os projetos

Dois projetos propuseram o reaproveitamento da água da chuva para o uso em atividades domésticas, economizando o consumo da água tratada e diminuindo o valor da fatura mensal de água. Outro trabalho defende o reuso do caroço de açaí, transformando-o em adubo e fomentando o crescimento vegetativo do município.

Já para o consumo desacelerado do papel, um dos trabalhos sugeriu a criação do papel semente, onde em sua composição teria micro sementes e por consequência, ao ser descartado no meio ambiente, a natureza transformaria em árvores. Por último, ao perceber a problemática de lixo espalhados pelas vias dos bairros, as jovens autoras sugeriram a transformação de pneus usados em cestos de lixo, transformando positivamente o cenário do bairro.